Candidato à reeleição e segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) registrou, nesta terça-feira (9/8), candidatura à Presidência da República. Nos documentos apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro declarou patrimônio avaliado em R$ 2.317.554,73. Em 2018, foram R$ 2,29 milhões em bens e aplicações.
Entre os bens declarados pelo atual mandatário, está um apartamento avaliado em R$ 240 mil no Sudoeste, área nobre de Brasília, e quatro casas no Rio de Janeiro – duas na Barra da Tijuca, uma em Bento Ribeiro e outra em Angra dos Reis — somando R$ 1,1 milhão. Há, ainda, além de ações financeiras, uma moto Honda/NC 750X, 2019/2020 avaliada em R$ 26,5 mil.
O vice de Bolsonaro, general Walter Braga Netto, declarou R$ 1.635.986,81 à Justiça Eleitoral. É a primeira vez que o militar da reserva se candidata a um cargo eletivo.
Entre as posses dele, estão um apartamento no valor de R$ 274,6 mil e outro, do qual ele divide a titularidade, de R$ 141,5 mil. Consta ainda uma motocicleta de R$ 64,3 mil. O militar declarou cerca de R$ 1 milhão em três fundos de ações e R$ 49,4 mil em aplicação de renda fixa, além de R$ 43,6 mil em uma conta corrente sediada em Miami (EUA).
Registro de candidatura
O prazo para o registro das candidaturas se estende até a próxima segunda-feira (15/8). A campanha eleitoral, quando os candidatos podem efetivamente pedir votos e divulgar seus números, tem início no dia seguinte (16/8).
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto, teve a candidatura a um terceiro mandato registrada no TSE no último sábado (6/8). O petista informou que seu patrimônio atual é de R$ 7,4 milhões.
Também pediram registro ao TSE para concorrer à Presidência da República os seguintes candidatos:
Ciro Gomes (PDT)
Simone Tebet (MDB)
Felipe D’Ávila (Novo)
Sofia Manzano (PCB)
Leonardo Péricles (UP)
O coach Pablo Marçal, do Pros, teve a candidatura revogada pela direção do partido. O Pros decidiu apoiar a chapa Lula-Alckmin, após decisão judicial que trocou nomes de sua Executiva Nacional.
Da redação do PortalPE10, com informações do Metrópoles.