Jair Bolsonaro (PL) encerrou o primeiro semestre de 2023 como ex-presidente mais caro para o contribuinte. É o que diz uma relação feita pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, sando dados abertos da Secretaria-Geral da Presidência da República.
De acordo com a publicação, Bolsonaro já “custou” aos cofres públicos R$ 1.159.255,73, o que dá R$ 6,3 mil por dia, levando em conta o período entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho, última data consolidada pelo governo.
Uma lei de 1986 prevê os ex-presidentes do Brasil têm direito a seis servidores para segurança, apoio pessoal e assessoramento e dois veículos oficiais com motoristas. No caso de Bolsonaro, os salários pagos a esses assessores consumiram R$ 361.447,24 no período. O valor representa uma média de R$ 60,2 mil por mês.
No entanto, os maiores gastos de Bolsonaro foram registrados no período em que ele passou nos Estados Unidos. Durante a sua estadia no país norte-americano, os servidores do ex-presidente tiveram direito a R$ 638.287,90. Entre os itens que pesaram na conta estão: as passagens para o exterior, R$ 92.904,91; e serviços em geral R$ 26.170,67.
Os valores gastos com Bolsonaro estão bem acima dos outros ex-presidentes. Depois dele, aparece Dilma Rousseff, que teve a sua “comitiva” custando R$ 862.438,31 em seis meses. Em seguida estão Fernando Collor (R$ 737.167,90), Michel Temer (R$ 561.054,04), José Sarney (R$ 414.501,86) e Fernando Henrique Cardoso (R$ 368.801,94).