A partir do próximo ano há planos para que o governo federal implemente o sistema de biometria no Bolsa Família. Isso significa que os titulares serão reconhecidos por meio da sua digital, o objetivo é impedir que hajam golpes e fraudes usando o programa.
O sistema biométrico tem sido usado em diversos tipos de serviços pelo país. Já é a opção para o recebimento de salários, saques em caixas eletrônicos, reconhecimento do trabalhador no local de serviço, e agora também deve ser a opção usada para o cadastramento do Bolsa Família.
Quer dizer, a biometria não deve ser usada para receber o auxílio na Caixa Econômica, mas sim para acompanhar os dados do Cadastro Único. Dessa forma, a biometria será registrada nos sistemas do governo e pode ser facilmente reconhecida em outras plataformas.
Como fazer o cadastro biométrico no Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento Social deve organizar um cronograma de chamamento dessas pessoas, a fim de que não sejam prejudicados por superlotação. Vai funcionar assim:
- O titular do Bolsa Família será chamado para comparecer ao CRAS ou agência similar;
- No local será preciso colher sua biometria, quer dizer, colocar as digitais dos seus dedos da mão no aparelho que faz essa leitura;
- A partir disso, sempre que precisar fazer a atualização do Cadastro Único ou usar serviços referentes ao Bolsa Família, será usado a biometria do cidadão.
Por que o governo quer usar biometria no Bolsa Família?
Um dos principais motivos que tornaram o uso da biometria uma possibilidade no Bolsa Família é a segurança. Já que por meio dela é praticamente impossível que alguém se faça passar pelo titular do programa.
São considerados pontos como:
- Não há como falsificar um duplicar uma biometria;
- A apresentação da digital é mais rápida do que do documento impresso;
- É possível cruzar as bases de dados do governo para identificar informações sobre o titular.