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Bancos terão que barrar pagamentos para contas suspeitas de fraude

Regra foi anunciada pelo Banco Central do Brasil (BC) em setembro, e os bancos tinham até esta segunda-feira (13) para adequar seus sistemas à nova norma.

Em | Da Redação

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Bancos terão que barrar pagamentos para contas suspeitas de fraude
Regra foi anunciada pelo Banco Central do Brasil (BC) em setembro, e os bancos tinham até esta segunda-feira (13) para adequar seus sistemas à nova norma.

As instituições financeiras deverão bloquear todas as transações destinadas a contas com suspeita de envolvimento em fraudes. A regra foi anunciada pelo Banco Central do Brasil (BC) em setembro, e os bancos tinham até esta segunda-feira (13) para adequar seus sistemas à nova norma.

Segundo a instituição, a medida vale para transações realizadas com qualquer instrumento de pagamento e está em vigor desde o mês passado.

Ainda de acordo com o BC, as instituições financeiras devem utilizar todas as informações disponíveis — inclusive as presentes em sistemas eletrônicos e bancos de dados públicos ou privados — para avaliar se há envolvimento das contas em fraudes.

“As instituições devem comunicar ao titular da conta sobre a efetivação das medidas tomadas em casos de suspeita de fraude e consequente bloqueio”, disse o BC em nota, na época do anúncio.

A medida é mais uma ação da instituição contra o crime organizado, e busca reforçar os processos e protocolos de segurança do sistema financeiro, em meio ao envolvimento do crime organizado nos recentes ataques registrados no país. (Veja mais abaixo)

No início deste mês, por exemplo, o BC também passou a bloquear as chaves PIX indicadas pelas instituições financeiras como utilizadas para golpes e fraudes. Nesse caso, os bancos marcam o CPF/CNPJ e a chave PIX do usuário sempre que há uma suspeita de fraude.

Após a marcação por parte das instituições financeiras, não é possível iniciar nem receber transações por meio de contas desse usuário.

“Além disso, o banco pode rejeitar o pedido de registro de novas chaves PIX, caso o usuário já tenha outra chave ou CPF/CNPJ com marcação”, explicou o BC.

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