A babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, foi encontrada morta em uma área de mata no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, com sinais de espancamento, no dia 20 de agosto. Camila Barroso, a patroa dela, foi presa sob suspeita de envolvimento no crime.
A polícia também está à procura de Eduardo Gomes da Silva, que também está sendo investigado pela suspeita de participação no assassinato da jovem. A motivação do caso ainda é incerta, conforme as investigações da Delegacia de Homicídios.
A polícia afirmou que Geovana foi dada como desaparecida em 19 de agosto. O corpo da jovem foi encontrado com sinais de tortura no dia seguinte, no bairro Tarumã, Zona Oeste da capital, e foi identificado pela família no Instituto Médico Legal (IML) no domingo, 25 de agosto.
Segundo a polícia, Geovana faleceu na noite de 19 de agosto. A investigação indica que a causa da morte foi traumatismo craniano, possivelmente resultado de agressões, conforme informou a delegada Marília Campello, que está à frente do caso.
Trabalho que virou exploração
De acordo com a delegada Marília Campello, Geovana começou a trabalhar como babá na casa de Camila, no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus. A função seria para cuidar da filha da suspeita, que não teve idade divulgada pela polícia.
As investigações revelam que, na residência, a vítima foi aliciada e atraída para um estilo de vida de festas e bebidas. A patroa passou a forçá-la a permanecer na casa, impedindo que a jovem saísse, mesmo contra sua vontade.
“Essa vítima era praticamente forçada a fazer programas sexuais. Pelo que apuramos, a casa funcionava como uma casa de massagem. Além de Geovana, outras meninas também passavam por lá, mas a vítima morava no local e não podia se relacionar com pessoas de fora”, relatou a delegada.