(Arquivo) Funcionário da Amazon em Magdeburg, na Alemanha, em 12 de maio de 2021 - AFP/Arquivos
A Amazon anunciou na quarta-feira (4) que cortará mais de 18.000 empregos de sua força de trabalho, incluindo alguns na Europa, e justificou a decisão pelo contexto de uma “economia incerta” e pelo fato de a gigante do varejo on-line ter contratado rapidamente durante a pandemia da covid-19.
“Entre as reduções que efetuamos em novembro e as que compartilhamos hoje, planejamos eliminar pouco mais de 18.000 postos”, declarou o CEO do grupo americano, Andy Jassy, em um comunicado enviado aos funcionários.
O plano de redução de pessoal é o maior entre os recentes anúncios de cortes de empregos que afetam o setor de tecnologia dos Estados Unidos. É também o plano mais severo da história da empresa com sede em Seattle.
Jassy informou que a diretoria da empresa estava “profundamente ciente de que esses cortes de empregos são difíceis para as pessoas e não tomamos essas decisões levianamente”.
“Estamos trabalhando para apoiar os afetados e oferecer a eles pacotes que incluem indenização, seguro de saúde temporário e ajuda externa para encontrar trabalho”, acrescentou.
Algumas das demissões ocorrerão na Europa, segundo Jassy, que acrescentou que os trabalhadores afetados serão informados a partir de 18 de janeiro da demissão.
O anúncio repentino, observou Jassy, estava sendo feito, porque “um de nossos colegas de equipe vazou essa informação externamente”.
Citando fontes próximas à gigante da distribuição, o jornal especializado The Wall Street Journal noticiou que os cortes de empregos na Amazon poderiam afetar cerca de 17.000 funcionários, número superior ao estimado.
A empresa já havia anunciado seus planos para cortar cerca de 10.000 empregos em novembro.
“A Amazon resistiu à situação econômica incerta e difícil no passado e continuaremos a fazê-lo”, garantiu Jassy.
No final de setembro de 2022, o grupo contava com 1,54 milhão de colaboradores em todo mundo, excluindo-se os sazonais que trabalham em períodos de maior atividade, sobretudo nas festas de fim de ano.
Durante a pandemia, a empresa fez grandes contratações para atender à demanda, dobrando sua equipe global entre 2020 e 2022.
No terceiro trimestre, porém, seu lucro líquido caiu 9% ano a ano.
Hoje, grandes plataformas do setor de tecnologia — muitas com modelos de negócios baseados em publicidade — enfrentam cortes orçamentários e anunciantes que reduzem seus gastos diante do aumento da inflação e dos juros.
É o caso da Meta, por exemplo, controladora do Facebook, que anunciou em novembro o corte de 11.000 empregos, o que corresponde a algo em torno de 13% da sua força de trabalho.
Já o Twitter, comprado em outubro pelo bilionário Elon Musk, demitiu cerca de metade de seus 7.500 funcionários, enquanto o Snapchat cortou aproximadamente 20% de seus funcionários em agosto, o equivalente a 1.200 pessoas.
*As informações são da AFP.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre…
Uma enfermeira identificada como Ana Beatriz Cavalcante (foto em destaque), de 29 anos, foi assassinada com um tiro…
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes agradeceu ao presidente Lula (PT) pelo empenho para o fim das…
O governo Donald Trump retirou o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal),…
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (12), em Brasília, a Operação Transparência, que apura suspeitas…
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Manoel Carlos de Almeida Neto, anunciou…
This website uses cookies.