Política

“Abin paralela” espionou 30 mil pessoas durante o governo Bolsonaro

Ex-diretor da Abin, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) foi alvo de operação da PF que investiga se órgão espionou autoridades

Em | Da Redação

Atualizado em

“Abin paralela” espionou 30 mil pessoas durante o governo Bolsonaro

Pelo menos 30 mil pessoas, entre elas autoridades, foram monitoradas de forma ilegal pela Agência Brasileira de Informações (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta quinta-feira (25/1), a PF realizou buscas contra o ex-diretor geral da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL) e também contra outros suspeitos de envolvimento em espionagem ilegal.

De acordo com as investigações, era utilizado um software israelense, FirstMile, e, por esse motivo, os dados adquiridos através do monitoramento de cidadãos brasileiros eram armazenados fora do país. Ainda segundo Andrei Passos, os alvos eram pessoas de posição contrária ao de Bolsonaro, entre eles juízes, políticos, mas também professores, jornalistas e sindicalistas.

Entre as autoridades ilegalmente monitoradas por um software espião da Abin, estariam os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e o ex-governador do Ceará Camilo Santana, hoje ministro da Educação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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