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Brasileiro espancado até a morte em boate de Lisboa buscava vida melhor em Portugal, diz sobrinho

Em | Da Redação

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Brasileiro espancado até a morte em boate de Lisboa buscava vida melhor em Portugal, diz sobrinho
Foto: Reprodução Internet

Foi liberado nesta quarta-feira (27), o corpo de Jefferson Terra Pinto, de 33 anos, espancado até a morte em boate de Lisboa, em Portugal. O brasileiro foi agredido na porta da casa noturna após se envolver em uma briga, no último domingo, e acabou não resistindo aos ferimentos.

Em entrevista ao jornal O Globo, Alessandro dos Santos Pinto, de 23 anos, sobrinho da vítima, revela o que levou o tio à Europa. “Ele era um cara muito gente boa, todo mundo gostava dele, ajudava todo mundo, era muito querido por toda família e amigos, muito trabalhador, um cara do bem. Ele vem de uma família humilde, foi atrás de uma vida melhor, para ele e sua família, para dar uma boa vida para o seu filho. O sentimento é de muita tristeza e muita dor”.

Juntamente com outros membros da família, ele aguarda o corpo de Jefferson, que foi encaminhado ao Brasil pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, da capital portuguesa, e deve chegar no próximo sábado (30). “O que a gente sabe é que ele se envolveu em uma briga, já estava meio bêbado, ele caiu e bateu a cabeça e o rapaz continuou dando chutes na cabeça dele até a morte”, conta Alessandro sobre o que se sabe até agora sobre a morte do tio.

Também em contato com o jornal, a advogada da família, Tatiana Ourique, detalhou as informações obtidas até então sobre o caso. “Teve um desentendimento na casa noturna com outra pessoa, que a gente não conhece, depois encontrou esse romeno. Os seguranças jogaram os dois na rua e o romeno foi para cima do Jefferson. Os seguranças não apartaram a briga e o romeno bateu nele até o óbito”.

De acordo com ela, foi informado que o suspeito foi preso em flagrante, mas não há informações se ele permanece custodeado. “Não sabemos se ele [o romeno] permanece preso ou se foi liberado. E ainda esperamos as imagens das câmeras de segurança para elucidar o crime. Nós queremos justiça, este foi um crime contra a vida gravíssimo”.

Jefferson era carioca e cresceu na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Ele vivia em Lisboa com a mulher e o filho.

Da redação do PortalPE10, com informações do BNews.

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